Datas previstas para a cimeira europeia extraordinária, que servirá para os 27 Estados-membros ratificarem o acordo de saída do Reino Unido da UE.
Havendo acordo entre Londres e Bruxelas, o Governo de May quererá apresentá-lo, discuti-lo e votá-lo o mais rapidamente possível no Parlamento britânico. Aprovar o compromisso antes do Natal seria uma vitória estrondosa para o executivo. Caso não haja acordo e o Governo se lance para um no-deal, Dezembro será um mês decisivo para se perceber a posição do Parlamento sobre o assunto e sobre o futuro da primeira-ministra. Poderá concretizar-se um cenário de rejeição do acordo na câmara baixa de Westminster. Se for o caso, é previsível que o mês de Dezembro testemunhe uma, ou mais, de três hipóteses: queda do Governo e convocação de eleições antecipadas; disputa da liderança no Partido Conservador; ou convocação de um segundo referendo ao “Brexit”.
Bruxelas receberá o derradeiro Conselho Europeu do ano. Se tiver havido acordo em Novembro, a reunião de chefes de governo servirá para limar as últimas arestas do divórcio.
Se tudo correr bem nos meses anteriores e haja um acordo concluído, o Parlamento Europeu será chamado a aprová-lo, no primeiro ou segundo mês do próximo ano.
Saída do Reino Unido da UE, início do período de transição e arranque das negociações para um acordo comercial e a relação futura entre os dois blocos.
Fim do período de transição, caso não seja alargado – as partes já admitiram essa hipótese se não for alcançado qualquer acordo para a relação futura.